terça-feira, 21 de outubro de 2008

Cavaco e a estabildade

Hoje o Presidente da República promoulgou a nova lei do divórcio.
Traduz-se numa enorme desprotecção das partes mais fracas envolvidas, para além de um claro ataque ao casamento (objectivo escondido também por detrás da lei).
Cavaco tinha vetado anteriormente o diploma, baseando-se apenas em raciocínios e posições de carácter social (e não ideológicos ou relativos ao seu conceito pessoal de casamento).
Na altura fez bem.
Agora fez mal. Porque promulgou manifestando grandes discordâncias.
É a velha ideia cavaquista da estabilidade.
Não há princípios.
Há estabilidade.
Ou melhor: há princípios; eles são afirmados; mas não são executados em nome da estabilidade.
Não se esperava mais do triste Presidente.
Convém não esquecer que ele promulgou uma lei que permite a liquidação de seres humanos inocentes e indefesos ainda não nascidos, sem a necessidade da invocação de qualquer razão, e também afirmou discordar da lei.

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