quarta-feira, 4 de maio de 2011

Bin Laden

Foi recentemente capturado e morto Bin Laden.
Vi muitos líderes ocidentais e muitas pessoas festejarem essa morte.
Admito que a morte possa encontrar justificação em legítima defesa ou noutra causa de exclusão de ilicitude, embora desconhweça o que se passou.
Deixo aqui, no entanto, notícia sobre teor da mensagem do Vaticano, com a qual concordo em absoluto:

"O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, divulgou nesta segunda-feira, 2, um comunicado sobre a morte do líder da rede Al Qaeda, Osama Bin Laden.
A nota destaca que, como sabemos, Bin Laden "teve a gravíssima responsabilidade de difundir divisão e ódio entre os povos, causando a morte de inúmeras pessoas, e de instrumentalizar as religiões para esse fim".
Porém, "frente à morte de um homem, um cristão não se alegra jamais", destaca a nota. Ele "reflete sobre a grave responsabilidade de cada um diante de Deus e dos homens, e espera e se empenha para que tal situação não seja ocasião para um crescimento posterior do ódio, mas da paz"".

Espanta-me que os líderes da Europa e do Ocidente não realcem esta ideia: se o que foi feito estiver legitimado, não pode ser, em qualquer caso, motivo de festejo.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Excelente texto da Raquel Abecassis

Homens errados nos lugares errados

Raquel Abecasis

RR on-line, 22-06-2009 13:21



O presidente do IDT devia zelar pela diminuição do problema da droga junto da população em geral e dos jovens em particular, julgamos nós. Nada de mais errado...

João Goulão é presidente do Instituto da Droga e Toxicodependência. Logo, pensamos nós, deveria zelar pela diminuição deste problema junto da população em geral e dos jovens em particular.
Errado. Para este senhor, quem na juventude não fuma charros é betinho e a melhor mensagem a passar é a de redução de danos e não a de evitar que a droga entre na vida de muitos jovens.
Duarte Vilar é presidente da Associação para o Planeamento Familiar. Supostamente, devia zelar para que a divulgação de medidas de planeamento familiar reduzissem idealmente para zero o número de abortos, legais ou ilegais, em Portugal.
Errado. Cada vez que são divulgados novos números sobre o aumento de abortos, como ainda recentemente aconteceu, este senhor festeja com declarações a sublinhar que a evolução está de acordo com as previsões já feitas pela sua associação.
São dinheiros públicos que sustentam o Intituto da Droga e Toxicodependência para que desenvolva políticas eficazes que mantenham os nossos filhos longe do mundo da droga.
E, apesar de não ser pública, a Associação para o Planeamento Familiar, vive de subsídios públicos e sustenta a sua actividade no fornecimento de serviços ao Estado que deveriam servir para tornar mais responsável a maternidade e diminuir ao máximo a tragédia e o trauma do aborto.
Tal como os professores, também o desempenho destes senhores deveria ser avaliado e, se houvesse rigor na forma como é usado o dinheiro dos nossos impostos, João Goulão e Duarte Vilar deveriam deixar de ser os homens errados nos lugares errados.

terça-feira, 16 de junho de 2009

O aumento previsível e previsto do número de abortos

Em face do aumento mais do que previsto do número de abortos, na sequência da liberalização do aborto a pedido, os pró-aborto vêm agora dizer que esse aumento se deve à crise.
Pois.
Não se deve à lei. É a crise.
Vale a pena ler este post, no Cachimbo, da Maria João Marques.
Tão claro, tão simples, mas alguns fingem que não veem:

"Terça-feira, 16 de Junho de 2009
As costas (muito) largas da crise chegam para justificar o aumento de abortos


Esta notícia da Lusa que hoje correu pelas edições online dos vários jornais (aqui escolhida a do Público) dá conta de aumentos de 23% no Hospital Amadora-Sintra e de 24% na Clínica dos Arcos no número de abortos de 2009, quando comparados com o mesmo período de tempo de 2008. E a que se deve este aumento? À facilitação do aborto e à sua banalização em consequência da despenalização votada em 2007, acompanhada de medidas simpáticas como a gratuidade do aborto nos hospitais públicos, o pagamento a 100% do ordenado até um mês a quem decida abortar (ao contrário de qualquer pessoa que esteja doente e de baixa, que não recebe a totalidade do ordenado)? Aumento esse, de resto, esperado (e previsto por todos os movimentos anti-aborto)? Mas está claro que não: a razão do aumento deste número de aborto deve-se à crise económica, ora pois claro. Não faço ideia como os senhores citados terão essa informação tão certa sobre as razões que levam as mulheres a abortar; afinal, o aconselhamento prometido nos dias finais da campanha para o referendo foi descartado na lei porque nem pensar em pedir a uma mulher que dissesse as razões que a levam a abortar e era o que faltava alguém sugerir-lhe opções menos letais. Será que agora obrigam as grávidas a responder a um questionário? E vão confirmar a veracidade do que lá é dito? (Porque, lamento, mas um aborto, por mais legal que seja, é e será uma realidade stinky e é provável que as mulheres inventem todas as desculpas que as impeçam de dizer 'não me apetece ter um filho' ou 'não me apetece/consigo contrariar o meu namorado/marido').

Mas não, os abortos estão a aumentar devido à crise (o que, se fosse verdade, seria uma vergonha sem tamanho para um governo que se diz preocupado as 'condições sociais'). No ano passado o aborto aumentou relativamente ao segundo semestre de 2007 com a incorporação dos abortos ilegais. Para o ano aumentarão, quem sabe, por efeito do crescente número de divórcios (mesmo que este crescimento siga apenas a tendência de anos anteriores) e, em 2011, talvez aumente o número de abortos com a histeria provocada pela, at last, at last, retoma das economias. O que é certo é que haverá sempre razões para o aumento do número de abortos e que nessas razões nunca estarão incluídas as condições simpáticas e nada dissuasoras que os senhores que administram o dinheiro dos contribuintes dão a quem quer abortar.

Já que estamos perto de eleições legislativas, seria bom lembrar ao PSD uma medida higiénica nesta questão. Se em 2007 se ganhou legitimidade para despenalizar o aborto até às 10 semanas, nada legitimou uma lei que activamente promove o aumento de abortos e ainda paga um ordenado às mulheres que os fazem e gasta o dinheiro dos contribuintes destas formas edificantes. Assim, seria mesmo muito higiénico o PSD propor o fim do aborto gratuito e nos hospitais públicos (o que só se justificaria se houvesse alguma tentativa de prevenir o aborto, o que não se poderia esperar de clínicas que ganham dinheiro com este negócio, mas que não se verifica nos hospitais estatais).

Publicada por Maria João Marques em 0:00 "

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Primeira Comunhão de LM

Ontem, dia 31 de Maio de 2009, dia de Pentecostes, o nosso filho mais velho fez a Primeira Comunhão.
Foi um dia cheio de alegrias e emoções fortes.
Foi impossível não lembrar todo o percurso de vida dessa pessoa a cujo nascimento assistimos e em cujo crescimento - físico, psicológico e espiritual - estamos empenhados.
Foi comovente perceber a autonomia de fé dessa pessoa de que tanto gostamos e que estabelece uma relação com Deus que é sua e que não dominamos, nem queremos dominar.
Foi muito bom.
Uma Graça.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Primeira Comunhão

Hoje faz 30 anos que fiz a minha Primeira Comunhão.
O meu filho mais velho fará a sua Primeira Comunhão no próximo dia 31.
Quem vive ignorando que estamos cá de passagem, pense melhor...

Num país com gente decente, já tinha havido demissões

Foi decidido abrir um processo disciplinar ao Procurador Lopes da Mota por suspeitas de ele ter feito pressões sobre outros Magistrados para que o caso Freeport fosse arquivado e não atingisse o Primeiro-Ministro.
Como alguém dizia, passaram quase 24 horas e ainda ninguém se demitiu: nem o Procurador, nem o Ministro da Justiça, nem o Primeiro-Ministro.
Não há vergonha!

Verdades

O meu filho T gosta muito de uma das tias, a minha irmã X.
Uma outra minha irmã, a M, virou-se para o meu filho T e disse-lhe:
"Ó T: eu sei que tu gostas muito da X, mas eu também gosto muito de ti".
Ao que o meu filho respondeu: "Eu também gosto muito de ti. És a minha segunda..."